A Viagem (Parte 02)

Chegamos ao apartamento de Cacau sem trocarmos muitas palavras. Nossos olhares já denunciavam o desejo que as palavras poderiam estragar, sem tornar o silêncio desconfortável.

Entramos no elevador e a puxei para um beijo assim que as portas fecharam. Nossas línguas entrelaçaram-se num beijo molhado e cheio de libido, enquanto nossos braços envolviam os corpos já entregues ao tesão. A porta do elevador se abriu nos revelando o pequeno corredor que dava para dois apartamentos.

Cacau pegou as chaves na bolsa e se dirigiu até uma das portas tentando acertar a fechadura enquanto eu a distraia propositalmente com um beijo molhado no cangote. Finalmente, com a porta aberta, nos beijamos novamente como se nosso tempo pudesse acabar a qualquer instante, atravessando a sala em direção ao quarto enquanto chaves e bolsa ficavam pelo caminho. Entramos no quarto sem descolarmos os lábios um do outro. Ela, andando de costas, tateava seu caminho se arrastando para o centro da cama no ritmo em que avançávamos juntos. Eu explorava seu corpo com minhas mãos enquanto beijava seu pescoço perfumado e ouvi sua respiração levemente ofegante. Sentia suas mãos macias acariciando meus cabelos e costas enquanto eu tirava sua blusa e observava a pele clara e macia de sua barriga e um sutiã azul bebê que delineava perfeitamente os seios de Cacau.

Beijei seu colo, descendo por entre os seios ao mesmo tempo em que minhas mãos alisavam sua barriga e já desabotoavam as calças sociais liberando o zíper. Meus lábios percorreram o abdômen, o umbigo e o ventre da bela estranha enquanto a deixava somente de lingerie. Sua respiração já estava ofegante quando suas mãos começaram a abrir minha camisa de botão. Sentei-me um pouco enquanto ela retirava minha camisa e acariciava meu peito, beijando-a em seguida. Tirei seu sutiã e ela, meu jeans. Abraçamo-nos ainda com as bocas coladas e pude sentir o bico de seus seios eriçados roçando no meu tórax. Virei-a colocando-a por cima de mim e deslizando minhas mãos por suas costas lisas até sua bunda. E que bunda deliciosa, podia sentir suas curvas com a ponta de meus dedos fazendo-a arrepiar. Neste momento já estava excitado a muito e sentia na ponta de meus dedos a quão úmida ela estava. Com os dedões puxei a calcinha para baixo enquanto ela fazia o mesmo com minha cueca. E lá estávamos: nus e sedentos de vontade.

Puxei Cacau para o meu colo e o encaixe foi imediato. Senti seu sexo úmido envolvendo meu membro ereto por completo. Eu estava sentado conduzindo sua cintura num ritmo lento de vai e vem e ela, montada em mim, tinha as mãos em meu peito enquanto nos beijávamos. Nosso ritmo aumentava de acordo com a vontade que nossos corpos demonstravam e ela envolveu meu pescoço com os braços e pude sentir entre o beijo e o movimento de nossos quadris, seus seios roçando contra meu peito. Cada respiração ofegante, cada beijo e cada movimento é sentido nesses momentos. Tudo é prazer e o prazer é tudo.

Não resisti e levantei-a com os braços e coloquei-a com as costas na cama ainda de frente para mim. Trocamos um olhar e um sorriso antes de nos beijarmos. Penetrei fundo dentro dela soltando um gemido sussurrado em seu ouvido que foi retribuído com um gemido de prazer. Acelerei o ritmo tornando os gemidos mais freqüentes e o tesão quase insuportável. Passei meus braços pelas pernas de Cacau, levantando-as de leve, controlando a velocidade e a força de cada movimento com mais precisão. Estes se tornavam cada vez mais rápidos e fortes molhando ambos os corpos de suor. Os gemidos começaram a tomar conta do ritmo, tornando todo o tesão e vontade numa explosão de libido e gozo.

Deitamos em silêncio durantes alguns segundos, ainda recuperando parte do fôlego. Olhei para Cacau e sorri com o sorriso contagiante dela. Beijei sua bochecha e a abracei. Neste instante o relógio toca, mostrando o horário limite que tinha para voltar ao aeroporto. Pulei da cama e lembrei a ela o horário do meu vôo, enquanto vestíamos as roupas e riamos da situação.

Entramos no carro e fomos direto para o aeroporto. No caminho conversamos sobre minha chegada à Nova Zelândia, onde ficaria e quantas horas de vôo eu teria até chegar lá. Não chegamos a comentar nada sobre o que aconteceu e quando, finalmente, estacionamos no aeroporto, eu já estava atrasado e pedi para que ela me deixasse na área de embarque. Peguei minha mochila no porta-malas enquanto ela saía do carro.

- Bom, eu tenho que ir... – e um sorriso sem graça deve ter aparecido na minha cara.
- Tá certo, senhor leão... – disse com um sorriso breve.
- Eu definitivamente vou sentir falta do Brasil. – e rimos juntos – Agora eu realmente tenho que ir.

Ajeitei a mochila nas costas, pousei minhas mãos no rosto singelo da Cacau e lhe dei um beijo de despedida. E foi assim que parti do Brasil, deixando grandes saudades e ótimas lembranças...

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