A Festa (Parte 01)

O som alto estava perfeito. A batida da música conquistava o corpo de cada presente na festa. Tudo que ouvia era a Black Music. Tudo que via eram flashes que denunciavam as pessoas numa dança frenética. Braços envolveram minha cintura já me embalando no ritmo marcado da música. Um corpo suado colou no meu. Lábios colaram na minha nuca num beijo molhado que arrepiou minha alma. Os braços me guiavam nas curvas sensuais que fazíamos de acordo com a batida. Fechei os olhos absorvendo todos os sons, toques e sensações. Passei minhas mãos para trás sentindo a silhueta de um delicioso quadril que quebrava a cada batida. Estávamos grudados e movíamo-nos como uma só pessoa. A música mudou instantaneamente para uma batida lenta, ritmada e gostosa, e junto com ela os movimentos de nossa dança. Senti uma respiração quente no meu cangote e uma voz doce que não reconheci.

- Não sabia que você dançava tão bem.
- Só acompanho o ritmo e a companhia. – respondi ainda de costas.
- Você é um leãozinho cheio de surpresas mesmo...

Sorri e me virei encarando a Leoa. Ela me sorriu o mais malicioso dos sorrisos e encaixou seu corpo no meu. As palavras carregadas volúpia vieram como uma provocação. ‘Vamos ver se você me acompanha, então.’

A batida começou forte e compassada. Seus braços me envolveram pela cintura subindo pelas costas. Sua boca já mordia meu pescoço desconcentrando-me por completo. Fechei os olhos, envolvi a Leoa pela cintura com um dos braços e com o outro subi por suas costas passando pela nuca nua até chegar aos seus cabelos encaracolados. O ritmo da música parecia seguir nossos movimentos. As unhas me arranharam as costas com vontade, os lábios descolaram do pescoço e encontraram os meus num beijo libidinoso.

O tempo pareceu deter-se, no entanto era apenas o intervalo das batidas que voltaram junto a um movimento fluido de nossos corpos. Ela, maliciosamente, se afastou virando de costas para mim, movendo quadril e corpo num ritmo a lá dança do ventre. Na dúvida de observar aquela beldade de cabelos encaracolados e agarrá-la por trás, ela me sorriu com os olhos, ainda sensual a cada batida. Aproximei-me seduzido e em um de seus movimentos, colei nossos quadris sem perder o ritmo da música. Ela lançou os braços em torno do meu pescoço e recostou a cabeça em meu peito, acomodando o restante do corpo junto ao meu. Como ela estava de salto alto, sua bunda encaixava-se perfeitamente no volume em minhas calças que só crescia. Sentindo o volume duro, começou a rebolar sensualmente apoiada com os braços no meu pescoço. Subia e descia repetidas vezes roçando cada vez mais intensamente seu corpo no meu.

Subi minhas mãos dos quadris passando por sua barriga e chegando perigosamente próximas aos seios fartos da Leoa. Ela subiu o corpo, pressionando a bunda contra o meu cacete. Desci minhas mãos pelas maravilhosas curvas até os quadris novamente, deslizando minhas mãos até sua bunda. A batida alta da música disfarçou um sussurro gemido. O perfume da Leoa me traía os sentidos. Deslizei os lábios até seu pescoço abocanhando-o com carinho e gosto. Seu corpo esfregava-se forte contra o meu e o calor que estava ali era fora do comum.

Então, desprendeu-se de mim. Olhei para ela sem entender enquanto ela pegava minha mão. Conduziu-me até um corredor e subitamente me jogou de costas contra a parede. Não tive tempo de esboçar reação, pois assim que choquei contra a parede os lábios dela se chocaram contra os meus. Ela pegou meus braços e colocou para trás para que assim eu não pudesse usá-los. Aproveitou a posição para apalpar minha bunda com vontade. Alisou meu abdômen, percorreu meu tórax e meus braços enquanto mordia meus lábios longamente. Olhou para os lados discretamente enquanto descia as mãos pelos meus braços até meu cinto. Olhei para os lados garantindo que não havia ninguém por perto. Ela já desafivelava meu cinto e acariciava meu pau por cima do jeans. A adrenalina corria em minhas veias no momento, qualquer um poderia passar!


Ela abriu minhas pernas e se agachou entre elas alisando meu cacete sem pudor. Olhou para os lados rapidamente e abriu o zíper, baixando levemente minhas calças e abocanhando meu caralho com volúpia. Um misto de prazer e receio se apoderava de mim, já que ouvia pessoas conversando próximas e o som alto não muito distante. Ela chupava cada centímetro indo e voltando com a língua quando ouviu algo e levantou num pulo, colando o corpo no meu e comprimindo meu pau contra sua barriga um segundo antes de um casal de meninas entrar no corredor e ver aquele outro casal encostado na parede se beijando com voracidade.

Assim que elas se afastaram, a Leoa soltou uma gargalhada e me deu um beijo rápido enquanto subia meu jeans e fechava o zíper com cuidado. ‘Vem! Eu tive uma idéia!’ E me arrastou para o andar superior.

A noite ainda começava e a festa já estava bombando. Os convidados lotando a pista de dança, azaração rolando à solta, a música empolgando todos e a Leoa me arrastando para os quartos. Essa festa ainda ia dar muito o que falar...

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